31 de out. de 2011

Poesia: CORPOS QUE AMAM



 

Corpos que Amam

Como é bom sentir o seu corpo... saber o seu gosto... e poder te amar.
É um calor que me queima tão fácil... tão bom de sentir
Um sonho que me deixa louco e que me faz aos poucos delirar.
Vendo nos seus olhos meu olhar a refletir.

As ondas do mar lembram cada nosso movimento.
Fato que não agüento ficar somente a pensar.
Meu corpo procura a todo instante aquele sentimento.
Daquela manhã que eu soube de como é gostoso te amar.

A libido é tão forte que nos domina e nos aprisiona.
Almas unidas... mentes perdidas... desejos na pele a florir.
Uma prova para quem acredita em felicidade nunca se engana.
Numa prisão que não dá vontade de fugir.

Lembro cada minuto seu corpo junto ao meu.
Entendo então como o destino é bom para quem sabe esperar.
O medo de enfrentar todo este sonho se perdeu
Quando eu senti o seu corpo... soube o seu gosto e aprendi te amar.

Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior 



CORPOS QUE AMAM - comentários do autor
Este é mais um dos meus antigos poemas. Eu, como sempre escrevi de forma amadora, jamais tinha percebido que poderia colocar pelo menos as datas nesses poemas. Aliás, eu imaginava que nunca eram obras acabadas e sempre deverião estar em modificações.

Abraços,
Jorge.


"Quando penso no que já vivi me parece que fui deixando meus corpos pelo caminho"
(in: Água Viva)
Clarice Lispector



CARTÃO POESIA
(CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)









Um comentário:

  1. Oi Jorge!

    Muito bom, muito bom.
    "Numa prisão que não dá vontade de fugir..." Perfeita!!!
    Um dia quem sabe, terei a coragem de postar as minhas.. hehehe
    Abraço!

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